Racismo estrutural no sistema de saúde causa tragédias e vereadora Ireuda Silva alerta sobre altos índices de mortalidade materna entre mulheres negras

A vereadora Ireuda Silva, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice-presidente da Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador, lançou um alerta contundente sobre a alarmante disparidade na taxa de mortalidade materna entre mulheres negras no Brasil. Em uma entrevista exclusiva, Silva destacou dados recentes que revelam uma realidade preocupante: as mulheres negras enfrentam mais que o dobro da taxa de mortalidade materna em comparação com as mulheres brancas.

Segundo informações dos ministérios da Saúde e da Igualdade Racial, houve um aumento significativo de 5% na mortalidade materna por hipertensão entre mulheres pretas durante a última década. A vereadora enfatizou que esses números não são meramente estatísticas, mas refletem tragédias reais que afetam milhares de famílias e comunidades em todo o país. Ela ressaltou a urgência de políticas públicas eficazes para enfrentar o racismo estrutural dentro do sistema de saúde brasileiro e garantir um tratamento justo e igualitário para todas as gestantes.

Ireuda Silva também fez um apelo veemente para aumentar a conscientização sobre a saúde materna entre as mulheres negras e investir em programas de prevenção e tratamento acessíveis. Para a vereadora, a luta contra a mortalidade materna é uma questão de justiça social e igualdade racial, exigindo ação imediata do governo para proteger a vida das brasileiras.