Dinah Lins apresenta Loft Sem Pressa na CasaCor Bahia 2025

A designer de interiores Dinah Lins participa da CasaCor Bahia 2025 com o Loft Sem Pressa, ambiente de 68 metros quadrados que propõe uma imersão sensorial e afetiva. A instalação está aberta ao público na Casa Nossa Senhora das Mercês, em Salvador, e foi pensada para representar o lar de um casal que valoriza viagens, natureza e autenticidade. A proposta busca provocar reflexões sobre o ritmo da vida contemporânea e as conexões entre arte, memória e meio ambiente.

Estilo de vida e conceito do projeto

O Loft Sem Pressa propõe um espaço voltado à contemplação e desaceleração, com elementos que representam a identidade e as memórias dos moradores fictícios. Segundo a criadora, o projeto reflete também o modo de viver da própria profissional, que defende a casa como extensão da individualidade de seus ocupantes. A curadoria envolve tons marsala e caramelo, mistura de estilos clássicos e contemporâneos e uso de madeira natural como recursos visuais e sensoriais.

Elementos artísticos e simbólicos

O ambiente inclui peças selecionadas que evocam recordações de viagens e referências à arte. Entre os destaques estão uma obra abstrata de Mário Cravo e a fotografia “África” de Lu Brito, que reforçam a proposta de conexão entre o simbólico e o real. Cada objeto foi incorporado com a intenção de expressar significados individuais e coletivos.

Preservação ambiental e conexão com a natureza

A natureza está presente no loft por meio de elementos que remetem à terra, à água e à fauna. A designer inseriu simbologias que convidam à reflexão sobre a preservação ambiental. Um dos destaques é a piscina da Igui, instalada na área externa, cuja presença reforça a integração com o ambiente natural e propõe um espaço de pausa e autocuidado.

Arquitetura e valorização do patrimônio histórico

A composição visual do espaço é marcada por paredes listradas, que conferem dinamismo e identidade ao ambiente. O piso de madeira original do imóvel foi preservado, contrastando com uma releitura de ladrilhos hidráulicos. Essa escolha representa um diálogo entre passado e presente, valorizando a história da edificação ao mesmo tempo em que propõe uma abordagem estética contemporânea.