A pré-estreia do espetáculo “Meus Cabelos Baobá” será realizada gratuitamente no Teatro Jorge Amado, em Salvador, na sexta-feira (04/07/2025), às 20 horas, voltada exclusivamente para adeptos e simpatizantes das religiões de matrizes africanas. A apresentação marca o início das atividades do projeto cultural homônimo, realizado pela Associação Casa dos Guerreiros, em parceria com a Associação de Terreiros da Bahia Egbé Axé.
Os convites podem ser solicitados por meio dos perfis oficiais no Instagram: @cabelosbaoba, @casadosguerreiros e @egbeaxe.bahia. A sessão especial busca reforçar os vínculos entre arte, espiritualidade, identidade e pertencimento afro-brasileiro, em uma ação que reconhece e valoriza a diversidade religiosa e cultural.
No mesmo dia, às 15 horas, uma sessão educativa gratuita será oferecida para estudantes, também no Teatro Jorge Amado. Ambas as exibições antecedem a temporada oficial, programada para ocorrer entre 09 e 13 de julho, no Teatro Sesc Casa do Comércio.
Com texto de Fernanda Dias e direção de Fred Soares e Luiz Antônio Sena Jr, o espetáculo utiliza oralidade, música e imagens cênicas como ferramentas dramatúrgicas para celebrar o Sagrado Feminino e reverenciar as Ayabás. No elenco estão as atrizes Luana Xavier, Márcia Limma e Meniky Marla, com trilha sonora executada ao vivo por Aisha Araújo, Ivone Jesus e Meg Azevedo.
Como parte da programação do projeto, será realizada a Oficina Dramaturgia e Corpo Negro, conduzida por Fernanda Dias, entre os dias 07 e 11 de julho, no Teatro Jorge Amado. A atividade tem inscrição gratuita e poderá ser acessada pelos perfis @cabelosbaoba e @teatroescola.
A oficina propõe exercícios práticos com base nas danças negras brasileiras e africanas do Senegal, com foco no autoconhecimento, criação poética e valorização do corpo negro a partir de uma perspectiva afro-referenciada. A proposta une dramaturgia, gesto, imagem e escrita em um processo formativo com ênfase nas potências individuais e coletivas.
Fernanda Dias, autora do espetáculo, é mestre e doutora em artes, formada em dança pela FAV e pela Ecole des Sables (Senegal). Com mais de 25 anos de atuação nos palcos e em projetos de formação artística, é fundadora do grupo Os Ciclomáticos, do Coletivo Negraação, e também atua nos coletivos Madalena Anastácia e Cor do Brasil, ambos vinculados ao Teatro das Oprimidas.
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