Salvador: Cineclube da Morte exibe filme “Túmulo dos Vagalumes” e promove reflexão sobre a morte e a guerra

A edição de maio do Cineclube da Morte traz o clássico japonês “Túmulo dos Vagalumes”, um filme que aborda temas como a morte, a guerra e a infância perdida, seguido de um bate-papo com médicos e curadores.
A edição de maio do Cineclube da Morte traz o clássico japonês “Túmulo dos Vagalumes”, um filme que aborda temas como a morte, a guerra e a infância perdida, seguido de um bate-papo com médicos e curadores.

O Cineclube da Morte, realizado em Salvador, promove um espaço de reflexão sobre a morte e os impactos emocionais que ela causa, utilizando o cinema como ferramenta para tratar desse tema de maneira profunda. Em maio de 2025, o projeto exibe o aclamado “Túmulo dos Vagalumes”, filme de animação japonês lançado em 1988 e dirigido por Isao Takahata. O longa-metragem, ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, narra a luta pela sobrevivência de dois irmãos, Seita e Setsuko, que perdem os pais e se veem forçados a enfrentar as dificuldades da guerra e da fome, revelando as consequências emocionais e físicas da guerra sobre as crianças.

O filme, que é considerado um dos mais impactantes da animação mundial, convida o espectador a refletir sobre a perda, a dor e o luto, oferecendo uma visão crua e ao mesmo tempo sensível da devastação causada pela guerra. A escolha de um filme de animação para tratar de um tema tão pesado destaca a habilidade do cinema de utilizar diferentes formas artísticas para abordar questões humanas complexas.

Após a exibição, o público participará de um bate-papo com médicos e curadores, sendo conduzido pela Dra. Jacy Andrade, infectologista especializada em Cuidados Paliativos pelo Hospital Sírio Libanês, e pelo Dr. Tarcísio Andrade, médico e psicanalista. A conversa abordará o impacto emocional da morte, o processo de luto e a importância dos cuidados paliativos, com uma escuta sensível e embasamento técnico.

O Cineclube da Morte foi idealizado por Ana Claudia Quintana Arantes e Tom Almeida, fundador do Movimento inFINITO, com a produção do poeta George Lima. O projeto conta com a parceria da Clínica Florence, da Faculdade Santa Casa e de outros apoiadores, oferecendo aos participantes a oportunidade de explorar questões relacionadas ao fim da vida em um ambiente acolhedor e informativo.


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