Festival Boca de Brasa celebra cultura periférica e diversidade em Salvador

Festival Boca de Brasa celebra cultura periférica e diversidade em Salvador.
Evento marca abertura da 8ª edição com apresentações artísticas e novos investimentos na área cultural. (Foto: Valter Pontes).

Nesta quarta-feira (27/03/2024), a abertura da 8ª edição do Festival Boca de Brasa reuniu artistas, representantes de coletivos culturais e autoridades no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador. O evento, promovido pela Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), integra as comemorações pelos 476 anos da capital baiana e busca dar visibilidade à produção cultural das periferias.

O festival consolidou-se como um espaço de difusão da cultura periférica, oferecendo infraestrutura e formação artística nos polos culturais mantidos pelo projeto Boca de Brasa. Durante a cerimônia, ocorreram apresentações de teatro, música e moda, protagonizadas por artistas dos bairros atendidos pelo projeto.

O prefeito Bruno Reis destacou a importância do festival no fortalecimento da cultura como instrumento de transformação social. Segundo ele, a cidade ampliou os espaços culturais de quatro para onze, com previsão de inauguração de mais quatro unidades em 2024. O prefeito também anunciou novos investimentos, como a Casa de Espetáculos e a Escola de Música Maestro Letieres Leite, no Comércio, além da construção de um centro cultural no Alto da Terezinha.

A vice-prefeita Ana Paula Matos, titular da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), ressaltou que o festival é uma oportunidade de descentralizar a produção cultural na cidade, promovendo economia criativa, empreendedorismo e diversidade cultural. Para Fernando Guerreiro, presidente da FGM, a 8ª edição do evento reafirma o papel da periferia no centro das comemorações de Salvador.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, classificou o festival como um modelo de fomento à economia criativa. Já o gerente de Equipamentos Culturais da FGM, Chico Assis, enfatizou que o Boca de Brasa é um movimento que descobre e valoriza talentos periféricos, inserindo-os na agenda cultural da cidade.

Participantes relataram a influência do festival em suas trajetórias. A percussionista Rose Ratinha, do grupo Filhas do Som, contou que recebeu apoio para gravar videoclipes através do projeto. O diretor artístico da cerimônia de abertura, Elivan Nascimento, destacou o conceito de inclusão e resistência representado no evento. O estilista Carlos Cruz, do coletivo Periferia do Futuro, apresentou um desfile com jovens atendidos por oficinas de moda do Boca de Brasa.


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