Vereadora Aladilce Souza cobra transparência em leilões de áreas públicas em Salvador

Aladilce Souza cobra transparência em leilões de áreas públicas em Salvador.
Vereadora questiona anulação do leilão da encosta do Morro Ipiranga e solicita esclarecimentos sobre o processo.

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada da oposição na Câmara Municipal de Salvador, cobrou transparência na gestão dos leilões de áreas públicas durante a sessão ordinária desta segunda-feira (17/03/2025). O pronunciamento foi motivado pela anulação do leilão da área verde na encosta do Morro Ipiranga, localizada entre os bairros da Barra e Ondina.

A vereadora questionou a decisão da Prefeitura, ressaltando a falta de informações sobre o processo.

“O prefeito disse que a área não servia para nada e desafiou quem quisesse debater sua importância. Estranhamente, na última sexta-feira (14/03), ele anulou o leilão, que, segundo a própria Prefeitura, teria arrecadado R$ 14 milhões. O mais curioso é que já existe uma nova data marcada para o leilão, que ocorrerá em 15 dias, sem qualquer explicação sobre o motivo da anulação”, afirmou Aladilce.

A parlamentar destacou a necessidade de esclarecer quem arrematou a área e as razões que levaram à suspensão da venda.

“Precisamos saber quem comprou essa área. Se foi a empresa de transporte que já atua no local ou outro interessado. E, principalmente, por que o leilão foi anulado? Houve algum problema na documentação? Não seria o caso de dar mais prazo para concluir a negociação?”, questionou.

Debate sobre gestão de áreas verdes

A vereadora também propôs um debate ampliado sobre a gestão das áreas verdes, o meio ambiente e o planejamento urbano de Salvador. Durante sua fala, apresentou um levantamento sobre os leilões de terrenos públicos desafetados na cidade. Segundo ela, entre 2014 e 2025, foram realizados 117 leilões desse tipo.

De acordo com Aladilce, somente na gestão do ex-prefeito ACM Neto foram leiloados 200 mil metros quadrados em 62 processos, resultando em uma arrecadação aproximada de R$ 500 milhões.

“O pior é que não sabemos onde esse dinheiro foi aplicado”, criticou.

A parlamentar reforçou a necessidade de maior transparência e controle social sobre os leilões de áreas públicas em Salvador, defendendo medidas que garantam participação popular e maior publicidade sobre o destino dos recursos arrecadados.

*Com informações informações da Câmara Municipal de Salvador.


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