Grandes nomes do futebol brasileiro se manifestaram nas redes sociais contra o uso de gramados sintéticos nos estádios do país. Neymar, Bruno Henrique, Lucas Moura, Philippe Coutinho, Thiago Silva e Gabigol, entre outros atletas, divulgaram um comunicado nesta terça-feira (18/02/2025) criticando o piso artificial e solicitando maior participação dos jogadores nas decisões sobre a qualidade dos campos. O grupo classificou a adição do gramado sintético como “absurda” e afirmou que a prática compromete o desempenho esportivo.
“A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim”, diz o manifesto assinado pelos jogadores. Eles alegam que, em ligas estrangeiras, a opinião dos atletas é levada em consideração, e os investimentos são realizados para garantir a qualidade dos gramados. O documento destaca que, para o Brasil se consolidar como protagonista no futebol mundial, é necessário exigir melhores condições nos estádios.
Expansão dos gramados sintéticos
O Athletico Paranaense foi o primeiro clube a instalar um gramado sintético, em 2016, na Arena da Baixada, em Curitiba. Naquele ano, o Time obteve um aproveitamento de 80% nos jogos como mandante e garantiu vaga na Copa Libertadores de 2017. Em 2020, o Palmeiras pensou no mesmo modelo no Allianz Parque, e, três anos depois, o Botafogo fez uma mudança no Estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão. Mais recentemente, o Atlético Mineiro anunciou a substituição do gramado natural pelo sintético na Arena MRV.
A discussão sobre os efeitos do piso artificial ganhou força após um levantamento feito pelo Flamengo no final de 2023. Durante uma onda de calor no Rio de Janeiro, o clube registrou temperaturas de até 70°C nos campos sintéticos do Centro de Treinamento Ninho do Urubu, em Vargem Grande. O estudo reforçou preocupações sobre possíveis impactos na saúde dos jogadores e no desgaste físico durante as partidas.
Integração do comunicado
No texto divulgado pelos atletas, os jogadores reforçam a insatisfação com os gramados sintéticos e cobram medidas para padronizar a qualidade dos campos no Brasil.
“Preocupante ver o boato que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos.
Nas ligas mais respeitadas do mundo, os jogadores são ouvidos e os investimentos são feitos para garantir a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste.
Se o Brasil deseja definitivamente ser inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigida qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.
*Com informações da Agência Brasil.
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