Museu das favelas transfere-se para o centro histórico de São Paulo e anuncia novas exposições

Museu das favelas transfere-se para o centro histórico de São Paulo e anuncia novas exposições.
A reabertura do Museu das Favelas, agora no Centro Histórico de São Paulo, está marcada para novembro de 2024, com nova exposição principal. Até lá, a instituição continuará com exposições itinerantes e eventos culturais.

O Museu das Favelas, vinculado à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e administrado pela organização social IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, realizará sua reabertura em novembro de 2024 na nova sede localizada na região do Pateo do Collegio, no Centro Histórico de São Paulo. A mudança visa fortalecer a promoção e preservação do patrimônio cultural das favelas e integrar o museu ao Projeto do Centro Administrativo do Governo, que inclui a transferência de órgãos estaduais para a área dos Campos Elíseos.

Até o início de novembro, o Museu estará fechado para a entrega do prédio atual à Secretaria de Justiça e Cidadania. No entanto, a programação do museu seguirá com eventos significativos. No dia 24 de agosto, o Museu sediará o Dia de Corre, um encontro de empreendedorismo periférico que contará com palestras, oficinas e uma feira empreendedora, além de uma transmissão online das atividades. No domingo (25/08/2024), o Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop ocorrerá com oficinas culturais, exposições e homenagens a mulheres no cenário do Hip Hop.

Após a transferência, o Museu das Favelas continuará com atividades externas em colaboração com outras instituições culturais, bem como com exposições itinerantes. As mostras “Favela em Fluxo” e “Favela é Giro” farão parte desta programação itinerante, com exibições previstas em Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia, Vitória e, finalmente, na nova sede do museu.

A Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marília Marton, enfatizou que a nova localização do Museu representa um avanço significativo na promoção e preservação da cultura das favelas, ao mesmo tempo que contribui para a revitalização urbana e descentralização administrativa da cidade. Ricardo Piquet, Diretor-Geral do IDG, destacou que a mudança facilitará o acesso do público ao museu e ampliará o impacto das atividades culturais oferecidas. Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, acrescentou que o novo espaço será um importante centro cultural, com foco nas artes das favelas.

Desde sua inauguração, em novembro de 2022, o Museu das Favelas já recebeu mais de 90 mil visitantes, incluindo 11 mil estudantes, e apresentou 12 exposições de arte, além de mais de 110 ações culturais e educativas. A instituição continua a desempenhar um papel fundamental na preservação e promoção das memórias e histórias das favelas brasileiras.


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