O albinismo, uma condição genética rara caracterizada pela ausência total ou parcial de melanina, pigmento responsável pela coloração dos olhos, pele e cabelo, afeta cerca de 21 mil brasileiros, de acordo com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps). Na quinta-feira (13/06/2024), Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, a data é dedicada a combater o preconceito e promover a união entre as pessoas com essa condição.
A psicóloga e pedagoga Natalie Schonwald destaca a importância de discutir o albinismo rotineiramente para combater a desinformação e reduzir as consequências psicológicas decorrentes da exclusão social. “A falta de conhecimento gera preconceito, levando crianças a enfrentarem dificuldades de relacionamento. A desinformação prejudica a vida dos albinos, tornando essencial a sensibilização desde a educação infantil”, explicou Natalie.
No ambiente escolar, atividades como rodas de conversa e bate-papos podem ajudar a quebrar estigmas. “Educadores devem trabalhar com propostas desenvolvidas conforme a faixa etária para transformar cidadãos e mostrar que o preconceito não tem nada de positivo”, completou a educadora.
A dermatologista Juliana Lewi alerta sobre os riscos à saúde associados à falta de melanina, como maior propensão a lesões e câncer de pele, além de problemas oculares como fotossensibilidade e nistagmo. “É fundamental o uso de protetor solar e óculos escuros para proteger a pele e os olhos. A conscientização é crucial para prevenir danos e promover inclusão”, afirmou Juliana.
Ela enfatiza a necessidade de campanhas educativas para toda a sociedade. “Divulgar o Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo é essencial para educar a população sobre as diferenças fenotípicas e acolher as pessoas albinas”, concluiu a dermatologista.
*Com informaçōes da Agência Brasil.
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