Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) na Região Metropolitana de Salvador (RMS) acelerou para 0,87%, comparado a 0,31% em abril. Este índice, que serve como uma prévia da inflação oficial do mês, reflete os preços coletados entre domingo (16/04/2024) e quarta-feira (15/05). O aumento registrado foi o mais alto entre as 11 regiões metropolitanas pesquisadas, superando a média nacional de 0,44%.
A inflação na RMS foi impulsionada principalmente pelos grupos de transportes (1,81%) e saúde e cuidados pessoais (1,33%). O item que mais contribuiu individualmente para o índice foi a gasolina, que registrou um aumento de 6,89%. O grupo de transportes, de forma geral, foi influenciado pela alta nos combustíveis (6,63%).
O grupo de saúde e cuidados pessoais também exerceu pressão inflacionária significativa, com aumentos nos preços de produtos de higiene pessoal (1,77%), medicamentos (2,06%) e planos de saúde (0,78%). O perfume, em particular, teve um aumento de 2,91%.
Os alimentos continuaram a contribuir para a alta do custo de vida na RMS. O grupo de alimentos e bebidas teve uma alta de 0,53%, com a alimentação no domicílio subindo 0,73%. Entre os alimentos, destacaram-se a batata-doce (23,80%), tomate (21,24%) e alho (15,83%) como os itens com maiores aumentos.
No entanto, alguns produtos registraram deflação, ajudando a conter a alta do índice. As carnes tiveram uma queda de 2,07% e as frutas, como a banana-prata, caíram 14,90%. No grupo de artigos de residência, houve uma deflação de 0,87%, puxada principalmente pelos móveis para sala, que caíram 2,90%.
No acumulado de janeiro a maio de 2024, o IPCA-15 da RMS registrou alta de 2,69%, a terceira maior entre as regiões pesquisadas, atrás apenas de Belo Horizonte (3,10%) e Belém (2,76%). Nos últimos 12 meses, o acumulado foi de 3,69%, praticamente igual ao índice nacional de 3,70%.
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