No Brasil contemporâneo, o tradicional modelo de família, composto por um casal e filhos, está sendo gradativamente substituído por uma diversidade de configurações familiares. Essa realidade foi destacada pela ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Gérsia Viana, diretora do Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva, em meio às comemorações do Dia das Mães e do Dia Internacional da Família. Segundo a especialista, avanços na medicina reprodutiva têm desempenhado um papel fundamental na formação desses novos modelos familiares, garantindo direitos reprodutivos aos indivíduos na sociedade atual.
A medicina reprodutiva tem sido uma aliada significativa na constituição de diversas estruturas familiares, incluindo mães solteiras, pais solteiros, famílias coparentais, famílias “mosaico” e casais homoafetivos. Gérsia Viana ressalta a importância dos tratamentos de reprodução assistida nesses casos, destacando que tais técnicas ampliam as possibilidades de maternidade ou paternidade, proporcionando inclusão e apoio para que esses novos modelos familiares se estabeleçam.
Além disso, a investigação da infertilidade em casais tradicionais com dificuldades para conceber é recomendada, sendo a infertilidade um problema que afeta uma parte significativa da população global em idade reprodutiva. Por meio de consultas e exames de rotina, é possível preservar a saúde reprodutiva e identificar possíveis irregularidades precocemente, orienta a especialista.
A matéria jornalística também destaca a importância da medicina reprodutiva em casos específicos, como nas famílias coparentais, onde a Fertilização in Vitro se apresenta como uma alternativa segura, e nas famílias “mosaico”, onde mulheres mais velhas podem contar com essas técnicas para engravidar com segurança mesmo após os 40 anos. No contexto dos casais homoafetivos, desde a decisão do Conselho Federal de Medicina em 2013, esses casais têm direito a procriarem com auxílio de métodos de reprodução assistida, como a gestação compartilhada para casais lesboafetivos.
Finalmente, a reportagem aborda a questão das famílias monoparentais, especificamente as mães solteiras, enfatizando que essas mulheres podem recorrer à medicina reprodutiva para realizar o desejo de serem mães com segurança, utilizando sêmen de doador. A escolha do tratamento adequado depende da idade e condição reprodutiva da mulher, sendo necessário um acompanhamento multidisciplinar durante todo o processo.
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