Do Brasil à China, passando pela União Europeia e o Vaticano, o recente capítulo de confronto entre Israel e Irã tem suscitado apreensão em líderes globais, que veem com preocupação o risco de uma escalada de violência no Oriente Médio. O ataque do Irã contra Israel, utilizando mísseis e drones em retaliação ao bombardeio da embaixada de Teerã em Damasco, desencadeou uma série de reações e manifestações de diversas partes do mundo.
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, expressou sua “grave preocupação” com os eventos recentes, alertando para o potencial destrutivo do conflito e instando todas as partes envolvidas a exercerem contenção máxima. O Papa Francisco, dirigindo-se aos fiéis na Praça de São Pedro, pediu que Israel e Irã evitem ações que possam alimentar uma espiral de violência, defendendo o diálogo e a paz como soluções fundamentais.
A União Europeia, representada pelo chanceler federal alemão Olaf Scholz em visita à China, condenou veementemente os ataques iranianos, prometendo solidariedade incondicional a Israel e anunciando esforços conjuntos com parceiros do G7 e aliados para responder à escalada da situação. Enquanto isso, uma conferência das sete principais nações industriais ocidentais está marcada para harmonizar a resposta aos bombardeios, com participação remota de Scholz para garantir a segurança digital.
As Nações Unidas também reagiram com urgência, com o secretário-geral António Guterres exigindo o fim imediato das hostilidades e convocando uma conferência emergencial do Conselho de Segurança. A China, embora demonstrando preocupação, instou as partes envolvidas a praticarem calma e moderação para evitar agravamentos futuros, enquanto a Rússia, aliada próxima do Irã, atribuiu parte da culpa ao Ocidente, defendendo as justificativas iranianas com base na legítima defesa.
Diante desse cenário tenso, manifestações de solidariedade a Israel surgem em diferentes partes do mundo, como a convocada pela Sociedade Teuto-Israelense em Berlim, que destaca a importância de isolar o regime iraniano e adotar posicionamentos claros e consequentes.
A preocupação com o desenrolar dos acontecimentos no Oriente Médio permeia as discussões e ações dos líderes mundiais, enquanto esforços diplomáticos são intensificados na busca por uma solução que evite uma escalada ainda mais perigosa na região.
*Com informações do DW.
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