Petrobras descobre novo reservatório de petróleo na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial

Petrobras descobre novo reservatório de petróleo na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial.
Descoberta ocorreu em águas ultraprofundas próximas à divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte. (Foto: Cezar Fernandes).

A Petrobras anunciou uma nova descoberta de petróleo na Bacia Potiguar, localizada na Margem Equatorial brasileira. O reservatório foi identificado no poço exploratório Anhangá, situado nas águas ultraprofundas próximas à divisa entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. A acumulação foi encontrada a uma profundidade de 2.196 metros, aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal. Esta não é a primeira vez que a Petrobras faz uma descoberta na região neste ano, tendo também identificado petróleo no Poço Pitu Oeste, a cerca de 24 km de Anhangá. Ambas as descobertas ainda estão em fase de avaliação pela companhia.

A exploração de petróleo na Margem Equatorial tem despertado preocupações entre grupos ambientalistas devido aos potenciais impactos à biodiversidade. No entanto, os poços Anhangá e Pitu Oeste estão distantes da foz do Rio Amazonas, considerada uma área particularmente sensível. A região da Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, é reconhecida pelo setor de óleo e gás como uma área de grande potencial. No Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras prevê investimentos significativos para pesquisas nessa região, com a expectativa de perfurar 16 poços ao longo de quatro anos.

Em contraste, atividades de perfuração na Bacia da Foz do Amazonas têm enfrentado resistência. No ano passado, o Ibama negou um pedido da Petrobras para realizar atividades de perfuração marítima no bloco FZA-M-59. No entanto, o avanço das operações na Bacia Potiguar conta com a licença de operação concedida pelo Ibama para os poços de Pitu Oeste e Anhangá.

A Petrobras ressaltou que a perfuração em Anhangá ocorreu sem incidentes, enfatizando seu compromisso com a segurança e o respeito ao meio ambiente. Com um histórico de 3 mil poços perfurados em águas profundas e ultraprofundas, a empresa reafirma sua capacidade técnica para operar com segurança nesse ambiente desafiador. Segundo a companhia, as atividades exploratórias na Margem Equatorial são parte de seu compromisso em buscar a reposição de reservas e desenvolver novas fronteiras exploratórias para atender à demanda global de energia durante a transição energética.

*Com informações da Agência Brasil.


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