Manifesto do mercado do livro lança em defesa da liberdade de expressão

Nesta quinta-feira (14/03/2024), organizações internacionais representativas dos setores de autores, editores, livreiros e bibliotecas lançaram um manifesto enfático em defesa da liberdade de expressão no universo literário. O documento surge em resposta aos crescentes esforços observados globalmente para restringir ou censurar obras literárias.

O manifesto enfatiza a importância de uma sociedade informada e esclarecida, capaz de tomar decisões embasadas e participar ativamente do processo democrático. Destaca-se que a verdadeira liberdade de leitura é aquela que permite aos indivíduos escolher entre uma ampla variedade de livros, refletindo uma diversidade de ideias e perspectivas. No entanto, ressalta-se a responsabilidade de resistir ao discurso de ódio, às falsidades deliberadas e à distorção dos fatos.

O documento defende veementemente que os autores devem desfrutar de liberdade de expressão, desde que dentro dos limites estabelecidos pelo direito internacional dos direitos humanos. Da mesma forma, os editores devem ter a liberdade de publicar obras sem restrições, enquanto livreiros e bibliotecários devem ter o direito de disponibilizá-las aos leitores sem interferências externas.

Ao abordar os desafios enfrentados pela cadeia literária, o manifesto alerta para o risco de autocensura motivada por pressões sociais, políticas ou econômicas, afetando todos os envolvidos, desde os escritores até os leitores. Nesse contexto, destaca-se a necessidade de criar um ambiente propício para que autores, editores, livreiros e bibliotecários possam cumprir suas missões de maneira livre e sem constrangimentos.

Diversas associações renomadas, tanto internacionalmente quanto no cenário brasileiro, assinaram o manifesto, reforçando o compromisso conjunto com a preservação da liberdade de expressão e o acesso à diversidade de ideias no mundo literário.

*Com informações da Agência Brasil.