O Carnaval do Pelourinho em 2024 desvelou-se em uma vibrante celebração marcada por um passeio pelas raízes da cultura wodaabe, uma etnia nômade do Níger, na África Ocidental, durante a sua abertura oficial nesta sexta-feira (09/02/2024), com a partida do emblemático Olodum, em Salvador. Além da marcante homenagem à história africana, o desfile deste ano exaltou a percussão inspirada em etnias de Gana e dos povos ashanti, envolvendo tanto o governador Jerônimo Rodrigues quanto o vice-governador e coordenador do Carnaval, Geraldo Júnior, desde a saída do tradicional bloco até o Centro Histórico da capital baiana.
Em um contexto em que o Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do Brasil, completa 50 anos e o Olodum celebra seus 45 anos, o governador Jerônimo Rodrigues enfatiza a importância dos blocos afro e do diálogo sobre o racismo. Destacando o Carnaval do Pelourinho como uma manifestação singular de energia e cultura, ele ressalta o papel dos blocos afro na promoção de projetos sociais e na luta pela equidade racial, indicando um compromisso contínuo de apoio às suas iniciativas.
O vice-governador Geraldo Júnior reforça a visão de que o Carnaval do Pelourinho é uma celebração democrática, símbolo de resistência, liberdade e inclusão social. Além de elogiar as medidas planejadas nas áreas de segurança, turismo, cultura e saúde, ele destaca o evento como um exemplo vivo de paz e participação cívica, onde a diversidade é celebrada e respeitada.
O Olodum, um dos blocos mais emblemáticos da festa, foi agraciado pelo programa Ouro Negro em 2024, que recebeu o maior investimento da história do estado, totalizando cerca de R$ 15 milhões. Este financiamento, estendido também a outras manifestações culturais afro-baianas, simboliza um compromisso renovado com a preservação e promoção das tradições ancestrais da Bahia.
Com 132 propostas contempladas para o Carnaval deste ano, um aumento de 70 em relação ao ano anterior, a diversidade de expressões culturais se destaca. Além do Olodum, outros grupos como Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Malê Debalê, Cortejo Afro, Bloco Alvorada, Bankoma e Banda Didá abrilhantam os circuitos com suas performances envolventes e representativas.
O ator Evaldo Macarrão, presente no remake da novela “Renascer”, destaca a importância do Olodum não apenas como um grupo musical, mas como um catalisador de identidade e empoderamento para a comunidade negra. Ele enfatiza a contribuição do Olodum para sua própria jornada pessoal, reconhecendo-o como um farol de inspiração e orgulho.
Além das festividades, o Estado se faz presente no Carnaval com ações voltadas para áreas cruciais como saúde, segurança, proteção das mulheres, direitos humanos, combate ao racismo e sustentabilidade, consolidando o evento como um momento de celebração, reflexão e compromisso com o bem-estar coletivo.
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