No cenário de luta incansável contra o trabalho escravo, a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-BA) celebra seus 15 anos de existência com um evento de grande relevância. Sob a égide do Governo do Estado, o “Coetrae-BA 15 anos: Seminário do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo” ocorrerá nos dias 25 e 26 de janeiro, na sede do Ministério do Trabalho e Emprego em Salvador. O cineasta Renato Barbieri, renomado por suas contribuições cinematográficas, marcará presença no ato, lançando o documentário “Servidão”, uma obra que joga luz sobre o trabalho escravo contemporâneo, especialmente na Amazônia brasileira.
O evento, de iniciativa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), é destinado a um público seleto composto por servidores públicos, membros da rede de combate ao trabalho escravo, universidades e interessados, cujas inscrições já foram encerradas. A transmissão ao vivo será realizada pelo canal da SJDH no Youtube, proporcionando ampla visibilidade e participação virtual.
A abertura solene, presidida pelo titular da SJDH, Felipe Freitas, incluirá uma palestra sobre “Desafios e Progressos no Combate ao Trabalho Escravo: Uma Reflexão no Dia Nacional”. O Seminário, que contará com a participação de diversas autoridades, propõe-se a discutir e conscientizar sobre a urgência da erradicação do trabalho escravo, destacando avanços, desafios e medidas necessárias para sua prevenção.
A programação abrange diversos painéis temáticos, desde uma análise do panorama atual do mercado de trabalho na Bahia até a discussão dos principais desafios enfrentados no pós-resgate de trabalhadores. Entre os destaques está o lançamento do documentário “Servidão”, dirigido por Renato Barbieri e narrado pela artista Negra Li. O filme, apoiado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, será exibido no Museu de Arte Moderna da Bahia, seguido por debates, e posteriormente estará em cartaz nos cinemas de Salvador.
A Coetrae-BA, coordenada pela SJDH, é uma força tarefa que integra diversas entidades, desde secretarias estaduais até órgãos judiciais e de segurança. Com ações permanentes de combate ao trabalho escravo, a comissão atua não apenas na repressão ao crime, mas também no resgate de trabalhadores e em ações de pós-resgate.
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