Dados divulgados pela Unesco revelam que o ano de 2023 foi particularmente perigoso para jornalistas que atuam em áreas de conflito, com o número de assassinatos quase dobrando em comparação aos últimos três anos. Dos 65 jornalistas mortos este ano, pelo menos 38 perderam a vida em países marcados por confrontos armados. A crise Israel-Palestina lidera a lista de países mais perigosos, com 19 mortes relatadas na Palestina, três no Líbano e duas em Israel. Apesar de uma queda geral no número total de mortes de jornalistas, a Unesco expressa grande preocupação com o aumento significativo de mortes em zonas de conflito, alertando para a criação de “zonas de silêncio” devido à intimidação contra a imprensa.
A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, destaca a importância vital do trabalho dos jornalistas em situações de conflito, reiterando o apelo pela proteção desses profissionais como civis, conforme estipulado no direito internacional. Além dos assassinatos, jornalistas enfrentam ameaças, danos à infraestrutura de mídia e restrições de acesso, contribuindo para o surgimento de “zonas de silêncio” que comprometem gravemente o acesso à informação. A Unesco, responsável por garantir a liberdade de expressão, coordena esforços globais para proteger jornalistas, condenando e monitorando judicialmente cada assassinato, promovendo treinamentos e colaborando com governos para desenvolver políticas de apoio.
*Com informações da Nações Unidas.
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