Polícia do Rio de Janeiro recupera 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército em Barueri

Polícia do Rio de Janeiro recupera 8 das 21 metralhadoras furtadas do exército em Barueri.
Armamento militar recuperado pela Polícia do Rio estava dentro de um carro roubado na zona oeste da cidade. (Fotoi:

Nesta quinta-feira (19/10/2023), a Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou a recuperação de oito das 21 metralhadoras que haviam sido furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado em Barueri. O armamento desapareceu nAa terça-feira (10/10/2023) gerando uma investigação que resultou na apreensão das armas em um carro roubado no bairro Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense.

O desaparecimento das metralhadoras deu origem a um aquartelamento dos militares da unidade em Barueri, onde cerca de 160 soldados permanecem impedidos de deixar o local. Até o momento, nenhum militar foi preso em relação ao caso.

O Arsenal de Guerra de São Paulo é uma unidade especializada em manutenção de armamentos. Após uma avaliação, as armas inservíveis são recuperadas economicamente, mas se o reparo não é possível, inicia-se o processo de desfazimento e destruição.

Das 21 metralhadoras furtadas, quatro das 13 calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, foram recuperadas, bem como quatro das oito metralhadoras calibre 7,62. O diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, será exonerado de sua função, mas não expulso das Forças Armadas, de acordo com a decisão do comandante do Exército, Miguel Ribeiro Paiva.

Em uma coletiva de imprensa realizada em São Paulo, o general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou que pode haver militares envolvidos no furto e que dezenas deles receberam formulários de apuração disciplinar, tendo um prazo para apresentar suas defesas.

Gama enfatizou que todos os procedimentos no Arsenal estão sendo revisados para identificar onde ocorreu a falha e que os militares responsáveis serão responsabilizados. Aqueles em serviço temporário enfrentarão a expulsão das Forças Armadas, enquanto os militares de carreira serão encaminhados a um conselho de sanções. Além disso, os responsáveis também responderão criminalmente na Justiça Militar.

*Com informações da Agência Brasil.


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