Em uma operação de resgate humanitário de grande envergadura, um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxe de volta ao Brasil os primeiros 211 brasileiros repatriados de Israel, em meio à escalada do conflito no Oriente Médio. Turistas, empresários, pastores, produtores de vídeo, escritores e aposentados celebraram o retorno em segurança à pátria.
O desembarque dos repatriados aconteceu na Base Aérea de Brasília, onde os brasileiros, muitos deles com a bandeira nacional em punho, foram recebidos em clima de emoção e alívio. A ministra substituta do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, expressou o compromisso do governo em repatriar todos os brasileiros na região, ainda estimando cerca de 2.500 compatriotas em Israel e 50 na Faixa de Gaza.
A operação de resgate continuará nos próximos dias, com uma segunda aeronave, de perfil semelhante e capacidade para 210 passageiros, programada para partir de Israel para o Brasil. Além disso, uma terceira aeronave, a KC-390 Millennium da Embraer, já decolou do Brasil para auxiliar no resgate. A mesma tripulação que trouxe os primeiros repatriados partirá novamente para Israel com o KC-30, sob a coordenação do comandante Marcos Olivieri, demonstrando seu compromisso com a segurança dos brasileiros na zona de conflito.
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv desempenha um papel crucial na organização dos grupos de brasileiros que serão repatriados, priorizando residentes no Brasil, pessoas com deficiência, idosos, grávidas e grupos com menores de idade. Além disso, a embaixada está encarregada do transporte desses passageiros desde Jerusalém e Tel Aviv até o aeroporto Ben-Gurion, providenciando documentação de viagem quando necessário.
A situação dos brasileiros na Faixa de Gaza e na Cisjordânia apresenta desafios adicionais devido ao fechamento das fronteiras. O Itamaraty, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, está trabalhando para viabilizar a evacuação desses brasileiros.
Em relação às vítimas do conflito, a morte da brasileira Bruna Valeanu, que estava desaparecida desde o ataque à festa rave Universo Paralello, foi confirmada, assim como o falecimento do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, vítima dos atentados em Israel. O Governo Federal expressou seu repúdio a todos os atos de violência, especialmente contra civis, em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
Por fim, o Brasil, atualmente ocupando a Presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, se compromete a trabalhar para evitar a escalada do conflito e apoiar negociações que levem a uma solução pacífica, garantindo a existência de um Estado Palestino economicamente viável, coexistindo com Israel dentro de fronteiras seguras.
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