Na segunda-feira (09/10/2023), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou um cerco total à Faixa de Gaza, em resposta aos ataques do grupo fundamentalista Hamas que resultaram em centenas de vítimas civis israelenses no último sábado. O cerco implica na suspensão do fornecimento de luz, água, comida e combustível para este enclave, onde residem cerca de 2 milhões de palestinos. Essa ação intensifica a pressão por uma possível invasão terrestre israelense.
“Ordenei um cerco total a Gaza. Estamos lutando contra animais e agiremos de acordo”, declarou Gallant. O gabinete de Segurança de Israel decretou estado de guerra no domingo, permitindo “medidas militares abrangentes”.
Enquanto isso, o Hamas continua lançando foguetes em direção ao território israelense, atingindo cidades como Jerusalém e Tel Aviv. O aumento das hostilidades e a crescente pressão por uma invasão terrestre geram preocupações, pois a Faixa de Gaza é densamente povoada e já sofre com um bloqueio econômico e de circulação que dura há 15 anos.
A última invasão terrestre israelense na Faixa de Gaza aconteceu em 2014, resultando em mais de 2 mil mortes, principalmente de civis, de acordo com as Nações Unidas. No entanto, o recente massacre no sábado está motivando setores políticos e militares israelenses a pressionar por medidas mais drásticas contra o Hamas.
Além da escalada da violência, a tomada de reféns israelenses pelo Hamas complica possíveis planos de invasão terrestre. O cerco à Faixa de Gaza levanta preocupações sobre o sofrimento adicional da população civil já empobrecida na região.
*Com informações da Agência DW.
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