A energia solar está se tornando uma das pautas mais importantes no cenário nacional, sendo a segunda maior fonte elétrica do país atualmente. Recentemente, o Brasil entrou para a lista dos dez maiores geradores de energia solar do mundo, e a capacidade de energia renovável global deverá crescer aproximadamente 33% até o final de 2023, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE).
No primeiro semestre de 2023, a capacidade de produção de energia solar atingiu 26%, superando todo o resultado de 2022. Esse crescimento está alinhado com a compreensão da sociedade sobre os benefícios das energias alternativas para a economia e a sustentabilidade.
André Cavalcanti, CEO da Elétron Energy, destaca a importância da democratização do acesso à energia limpa no Brasil e como as fontes limpas de energia contribuem para o desenvolvimento sustentável e a preservação do planeta.
Nesse contexto, a modalidade de energia compartilhada tem crescido consistentemente no Brasil nos últimos anos. Mas o que é energia compartilhada e por que ela tem crescido tanto?
O que é energia compartilhada?
O modelo de energia compartilhada, originado na Alemanha e expandido pela Europa e Estados Unidos, baseia-se em cooperativas ou consórcios de consumidores que viabilizam a instalação de pequenas usinas de energia solar, compartilhando a energia produzida.
No Brasil, uma mudança regulatória criou a modalidade de geração remota, proporcionando uma oportunidade para a expansão da tecnologia, também conhecida como energia por assinatura. Nesse modelo, a empresa fornecedora injeta energia solar na rede, e os créditos são descontados da conta do consumidor, que fica livre das tarifas.
No primeiro semestre de 2023, o Brasil adicionou 4,15 GW em geração solar distribuída, representando um crescimento de mais de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Como funciona a energia compartilhada e quanto custa?
Na tecnologia de energia compartilhada, o consumo energético do cliente é conectado a fazendas solares parceiras, permitindo o uso de energia limpa sem a necessidade de instalar painéis solares. Não há mensalidades ou taxas de adesão a serem pagas, além da conta de consumo de luz.
Isso é possível graças ao sistema de créditos energéticos criado pela Aneel, que permite compensar a energia consumida da rede pela energia solar produzida. Os consumidores podem economizar até 13% em suas contas de luz anuais.
José Otávio Bustamante, fundador da Juntos Energia, enfatiza que a energia compartilhada é uma opção econômica e ambientalmente responsável, proporcionando uma redução constante nos custos da conta de energia elétrica.
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