Sedentarismo preocupa: 52% dos Brasileiros não praticam atividades físicas regularmente

O sedentarismo tem se tornado um desafio crescente para a saúde dos brasileiros, com dados alarmantes revelando que 52% da população adulta nunca praticam ou raramente praticam atividades físicas, de acordo com a Pesquisa Saúde e Trabalho do SESI. Esse cenário representa uma preocupação significativa, uma vez que a falta de exercício regular pode ter impactos adversos na qualidade de vida e no sono, além de contribuir para doenças como diabetes e obesidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos entre 18 e 60 anos que realizam mais de 150 minutos de atividade física por semana não são considerados sedentários. No entanto, a maioria dos brasileiros não atinge essa meta, o que aumenta os riscos à saúde.

O naturopata e entusiasta de saúde e bem-estar, Ravi Kaiut, enfatiza a importância da atividade física para o corpo humano, afirmando que “nosso corpo é adaptado e projetado para a prática de atividade física, sem ela diversos processos naturais são prejudicados, o que pode desencadear diversas doenças e reduzir a sua qualidade de vida”.

Uma das áreas mais afetadas pelo sedentarismo é o sono. Ravi Kaiut explica que a atividade física regular promove a regulação hormonal, aumentando a produção de melatonina, um hormônio chave para o sono. A falta de exercício, por outro lado, pode levar ao acúmulo de estresse, ansiedade e depressão, que afetam negativamente o sono e podem gerar distúrbios no ritmo circadiano.

Para combater o sedentarismo, Ravi Kaiut sugere incorporar atividades físicas no cotidiano, como usar escadas ou bicicletas sempre que possível, fazer caminhadas ou praticar yoga, que oferece posições adaptáveis para qualquer lugar. Essas atividades ajudam a aumentar a frequência cardíaca, fortalecer músculos e queimar calorias, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

O sedentarismo é um desafio global de saúde pública, e esses dados ressaltam a necessidade de incentivar a população a adotar estilos de vida mais ativos para evitar uma série de problemas de saúde associados à inatividade física.